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Exemplos Reais

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1. Avião AirBus:

            Para o exemplo que será apresentado, é interessante uma análise cuidadosa nos tópicos do texto, em especial nos itens:

·      Recursos de contratação;

·      Condições de mercado;

·      Restrições;

·      Premissas;

·      Avaliação especializada.

Quando é realizada a análise do ‘Planejamento das aquisições’ pode-se citar o exemplo de uma companhia aérea que produz aeronaves de grande porte (Airbus). Esta companhia lançou no ano de 2005 (‘inauguração’) o novo modelo de aeronave comercial, o A380, o qual possui características impressionantes como:

 

·      Diâmetro das turbinas: 3,17m

·      Consumo de 17900litros / hora (caro popular 5litros / hora)

·      Diâmetro da turbina A380 = diâmetro fuselagem A320

·      Capacidade de carga:

A380-800F = 71 paletes      A300-600F = 22 paletes

·      Possui 18 portas de emergência

·      Envergadura: 80m

·      Reservatório de combustível: 310.000 litros

·      Altura: 24m

·      Capacidade de passageiros: 656

·      Custo: 175.000.000,00 euros ou >US$290,000,000.00

·      Autonomia: 15.000km

·      Consumo de 3litros / 100km (Boeing 747-400 = 3,4litros / 100km)

 

 

Depois de apresentados os dados é realmente fácil ficar impressionado como as dimensões. Mas antes da produção deste gigante, os construtores tiveram que realizar muitas analise e planejar cuidadosamente como seria todo o projeto, o qual, em termos financeiros, não seria barato e caso algo fosse feito errado a empresa corria o risco de ir a falência.

Como primeiro ponto para um porjeto como este, foi necessário o estudo e pesquisa de fornecedores de peças e quais os conhecimentos estariam envolvidos. Quando é feita a referência às peças, deve-se salientar que um avião deste porte não existe e que grande parte das peças (turbinas, vidros, fuselagem, pneus, freios entre outros) deverão ser desenvolvidos ou adequados (considerando mudanças em itens já existentes) para este projeto – quanto à mudanças em peças já existentes vai depender da análise da empresa contratada, a viabilidade de um desenvolvimento a partir do zero ou a mudança de algo já existente.

Depois de conseguir os recursos anteriores, o projeto deverá se adequar a leis e parâmetros internacionais, pois um avião muito grande não conseguiria decolar ou pousar em qualquer aeroporto do mundo. Para isso, o porjeto teve que ser adequado a estas norma e novamente uma reavaliação do projeto (‘realimentação’) deve ser feito, e deverá se considerar a viabilidade do projeto com todas as considerações anteriores.

Passando pelos itens anteriores, ainda alguns pontos fundamentais deverão ser considerados, pois depois de pronto, o avião deverão ser adquirido pelas empresas. Neste tópico é importante reconsiderar que cada aeronave custa, para venda, mais de US$ 290,000,000.00, feita esta consideração, os ‘projetistas’ (empresa) possui um controle de custo para desenvolvimento e produção que demonstra o número mínimo de aeronaves que deverão ser comercializadas para que o projeto apenas pague o custo e o lucro seja zero, e este número representa 250 aeronaves.

Para que o projeto pudesse ser executado, a empresa realizou pesquisas para verificar a aceitação do mercado e com os dados da pesquisa considerou que seria possível a construção (‘premissas’).

Como conclusão deste projeto, a aeronave foi construída, a conta mínima estava quase completa (venda) e dentro de aproximadamente 2 a 4 anos os aviões estarão em operação. 

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            2. Empresa de telefonia fixa (GVT e Intelig)

            Para este exemplo, assim como no anterior, serão necessários os conhecimentos de alguns tópicos da ‘Gerência de Aquisição’. Dentre este itens consideram-se importantes:

·      Recursos de contratação;

·      Condições de mercado;

·      Restrições;

·      Análise de ‘make-or-buy’.

 

 Na área de telefonia fixa, há alguns anos atrás, ocorreu a abertura do mercado que era basicamente controlado pelo governo. Neste contexto, surgiram algumas empresas com políticas e estruturas diferentes das já existentes. Para exemplificar, é possível citar duas empresas que inovaram, a GVT e a Intelig.

 Quando estas duas empresas decidiram entrar no mercado de telefonia, resolveram adotar uma abordagem diferente das outras. Antes de começarem, realizaram uma pesquisa para investigar os recursos que estariam disponíveis no mercado (oferta de profissionais das áreas de telecomunicações – engenheiros, técnicos, profissionais da área entre outros) e qual seria a aceitação do mercado de uma empresa que era nova, apresentava tarifas diferenciadas, vantagens e um modelo de cobrança novo.

Depois de uma analise da realidade de mercado nacional e regional, seguiram para a análise de ‘restrições’ que poderiam existir para a instalação da empresa (leis trabalhistas, enquadramento do tipo da empresa, implicações judiciais, verificação de norma da ANATEL, entre outras). Com a validação legal do projeto, a empresa pode ser instalada, porém possui uma estrutura diferente.

Como comparação, as empresas já instaladas e em funcionamento, eram de grande porte, possuíam numerosos funcionários, estruturas administrativas e técnicas gigantescas. A proposta das duas empresas que estavam surgindo, era possuir o menor número de funcionários, com estruturas administrativas de médio ou pequeno porte (divididas ao longo do território nacional com uma gerência central que coordenadas as outras), contratar o menor número de funcionários da área técnica e oferecer ao cliente o melhor serviço e preço.

Para conseguir obter sucesso com este objetivos, as empresas procuraram parceiros comerciais e tercerizaram quase todos os processos técnicos necessários à instalação de uma empresa de telefonia fixa. Com isso deve-se considerar que no projeto  foi utilizado a escolha entre fazer todo o projeto ou ‘comprar’ o serviço (‘mak-or-buy’). No final, ambas as empresas foram instaladas, estão em operação atualmente e estão disputando o mercado de modo igual ou melhor que as empresas com abordagem diferente.        

             

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Material complementar: Reportagem sobre a GVT (download)

Material complementar: Reportagem sobre a febre aftosa (download)

Construido por Rudolfo A. E. Rüncos. Colaboração de Ronald Pioli Freitas e Alethea Raunaimer Carneiro